Tarde de primavera, a estação das flores,
Dos suspiros, dos amores,
Das lembranças, das fazendas,
Das moças, das prendas,
Dos corpos ensaiados,
De amores mal acabados.
Tarde de primavera, tempo de cantos e cantos,
De fé, de costume, de santos,
Do verde forte de cada planta,
Da voz faceira da moça que canta,
De cada alfazema, e cada criança,
Cada mulher com ventre e esperança,
E de todos que entoam junto uma oração,
E esperam paulatinamente a chegada do verão.
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