
Desde sempre corríamos ruas afora, falando besteira, comendo besteiras e sendo felizes.
Dividíamos o sorriso, as lágriamas e até as casquinhas.
Íamos e voltamos juntos.
Crescemos. Namoramos. Demos um tempo.
Mas a distância nunca nos afastou. Apesar de não ser mais meu grude, estava presente.
A vida nos juntou novamente. Desse vez com um novo desafio.
Então nossa relação foi mudando, mudando. O convivio nos afastou.
Tão perto mas tão distantes. Nosso olhos, não mais tão cumplices, agora se desviam em busca de outros horizontes. Se cruzarem-se, soltam faíscas. E, por enquanto, terminamos.
A vida nos ensina muita coisa. Principalmente a aprender.
Não somos obrigados a permanecer no mesmo eixo se esse eixo não mais se encaixa. Temos que ter coragem de dizer não. Temos que nos permitir dizer não.
Guardo no coração os momentos grudes que tivemos. E no fundo eu ainda amo. Amo. Admiro. Tenho muito carinho. E desejo que seja muito, muito, muito feliz. Por mais que pareça incoerente. Meu grude é muito merecedor de todas as vitórias que tenho certeza que virão.
Talvez meu grude nunca entenda e até me condene.
Enfim... meu grude, elo. elocin.
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